sábado, 30 de julho de 2011

Gelo

Sigo sentindo um frio constante.

O mundo não da só voltas,
da saltos constantes.

Tudo tem sua métrica e sua rima,
mas a rota esta é de fel.

Meros prazeres mundanos,
somos um só, sem carinho
sem coração, choros.

Lamentação, que sol!

Morte ao que passa

Passando um passarinho,
me viu e acendeu uma vela.
Pensou que era bicho
e comeu uma migalha de milho.

Ao voar para sua padaria de costume,
engasgou no fio e caiu deitado,
estirado no chão.

O que aconteceu com ele,
todos sabem,
mas este carro
não deveria passar por ali.

Pois ele ficou sim,
amassado no chão, duramente.
Na hora.

Os Vias

Os vias sofrem onde
se vê somente o que
se querem para si.

Este momento tão esplendoroso
se dá somente agora,
onde ando com tanta epidemia.

Só querendo querer
e não mais produzir,
me encontro encanado
com antes de sempre ser,
e de sempre sentir,
sonhar, como.

Este ar que se morde e sopra
de ventania pouca,
é sim a pestana deste sentimento,
nulo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O francês

Ele fez bem em me receber?
Ele fez bem em investir?
Só saberemos amanhã.
E quando o trabalho for divulgado,
terei que me mostrar bem aplicado.

Pois as pessoas vão perguntar:
E esta lanchonete,
ela patrocina você?

E eu terei de honrar
o tempo que passei ali,
para minha maior sapiência.
Sim, acho que não foi em vão.

terça-feira, 26 de julho de 2011

As avós

As avós são lindas,
são as que representam para nós,
o que não vivemos com nossos pais.

Mães estão na nossa vida todos os dias,
mas as avós,
estão naquela margem tênue do amor
da família em uma só figura materna.

Ela cuida de todos.

À minha avó,
um motivo de felicidade
é lembrar que sempre que sonho com família,
estará ela presente
na minha enorme imaginação,
luz!

Feliz dia das avós,
vó.

O senhor francês

O francês é um cara astuto.
Ele não pediu nem pagou,
já foi liberando o que se vê
demais em minha única vida.

Esta primeira se mostra muito vazia,
na segunda parece estar mais a vontade de ver,
com mais intenção.

Seguram-se as pompas e avoam as meninas,
que saem da escola pela bolsa de uma madame, zen.

Sem pais nem mães, seguimos distantes,
bem distantes.

Quarto post

Este é meu quarto.
Me apresento com carinho,
mas você não mora mais aqui.
Verdades ou mentiras?
Este jogo não é mais meu nem seu,
seria nosso.

Chamas?
Em lágrimas acesas,
esta seria minha estória,
Ou não.

O fato é que
se eu conhecesse melhor a vida,
nela estaria com mais vigor
e austeridade de encarar de frente a batalha.

Dias sigamos
e andamos na luta,
para quem quer
fazer o bem.
Na luta.

Terceiro post

Acho que escrevo
sempre em três linhas.

São linhas disto,
linhas daquilo,
e as damas onde entram na minha cena?

Somente sabemos depois que estamos trancafiados,
a dias na varanda de um apartamento grande e arejado.

Cada um que lave sua louça,
falei.

Nova passagem

Eu sempre andei andando.
Nunca pensei em cair e me levantar,
pois todas as vezes que me levantei,
eu pude cair de pé.

Sobem as andanças da nave,
pois o dia
vai ser de cão.

E dizemos assim, pois,
coletivamente,
devemos muito mais do que uma levada na lata.

Só de patrão que fica!
Parei.

Nova Tormenta

Por que hoje
você não tem casa?
Por que hoje
você nasceu assim?
porque hoje
você não dorme sossegado?

Não sou eu que tenho que encontrar
as respostas para este dilema.
Além do mais,
você entende muito bem o que
o rodeia, e o que o cerca nas
horas vazias e desertas
deste nosso,
eterno seu.

Ao lado e além de formar,
se deforma a nossa palidez,
mesquinha de ser como eu sou.
Bem diferente!
Luz.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Os mares altos

Nas altura nós entramos,
e dela saímos com uma par de
presunção: Será que somos
vermelhos, amarelos
ou pardos?

Sou assim, tão índio
quanto qualquer outro brasileiro
miscigenado que é o que sou.

Prefiro ser assim,
assim imponho meu respeito
e minha gratidão,
nas alturas!

Os dias ainda andam

Pois que vem um
texto reproduzido.

Este texto que se difere
somente por uma lágrima, imagem.
Quem tem chora, quem não quer canta,
e os seus males espanta.

A hora que eu ganhar espaço,
não precisa pedir pra mim,
mas fale de mim, que
você será bem falado.

#Olhoroxosóquerpica

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Segura a marimba

Segura a marimba
que a pica vai entrar de jeito.
Deixa só eu achar você nesta nuvem
de fogo, que a bolha vai cair do céu.
Direto na minha cama,
vem que vem?
Não vai que tem!
#Prontofalei.

Pode chorar

Quem chora mais, o homem ou a mulher?
Acho que os homens são mais duros,
pois dependem de seus nervos de aço
para aturar o stress do dia a dia.

A mulher por ser feminina,
precisa de carinho e afeição
para dar a luz aos seus meninos.

E os velhos o que fazem?
Fazem nada,
pois para eles,
o tempo é tão duradouro como uma eternidade.
Uma vida inteira.

O xote Ferreia

O ferro é uma arma.
Como as armas são armas
e não são de brinquedo,
prefiro ter 10 anos
de xote colados,
do que uma década
de decadência em artes!

Supra sumo

Você conhece aquela casa?
Que é feita de madeira,
na esquina da sua casa favorita?

"Ela está jogando cerveja pela janela
desde ontem à tarde", disse o velho.
"Então", retrucaram as crianças,
"vamos chegar ali de mansinho
e botar uma garrafa no chão,
para enche la totalmente
e depois podermos beber à vontade
sem que a vizinha nos veja".

E foram os três garotos afoitos
fazer a tal arte mãnha.
Daí a vizinha olha, vê los correndo
e tranca a porta com um empurrão.
"Olha aí. Eu não falei,
ela vai perceber",
e os meninos não deixaram furo,
e seguiram pela lateral da casa até
a beiradinha da mesma.

O primeiro foi lá e encheu uma,
o segundo foi lá e encheu a dele,
quando chegou na vez do menorzinho,
ele, disse: "Porra, pelo ralo está
saindo cachaça"!

Moral da estória:
Cuidado com o xixi dos ratos.
Pode parecer água de passarinho,
mas ninguém deve beber a cerveja da vizinha!

Eu vou escrever

Eu vou escrever até cair,
quando estiver do meu lado,
perceba os seus amigos.
Eles são quem eles são
e nada vai mudá los,
certo?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dead Presidents

"Se liga, o sol já saiu!
A estória que a gente vê
por tás das torneiras,
não é uma agulha, e sim
um palito no banheiro.
Acende sua vela, e passa,
que o dia vai nascer".

terça-feira, 5 de julho de 2011

O dia de hoje

Salve, salve,
que hoje é dia de feira!
Quem quiser chegar e
comprar um pouco de vida
peça licença que ela esta a solta.

Os homens chegam
e compram os seus remédios,
enquanto os caras voltam aos
mesmos bueiros de sempre
para explodir o mundo,
chama! Que a estas horas
nem a Light aguenta.
A toda hora.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Put it on me

Bote a frente mais você,
saiba por mim e por você,
veja agora você,
fique com, mesmo você.

Porque eu me cansei,
e você não sabe de nada,
é monótono.

sábado, 2 de julho de 2011

No mar passa

A festa chegou,
os homens estão sempre em seus castelos,
e os dias estão em aberto.

Eu subo, eu desço?
Que dia será o dia desta morte?
Dentro do mar, a navegar,
sem ambições, só o barulho
a brisa e o cheiro do mar.

Vagões, muitos vagões,
insulto.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Que a poesia sopre

Que a poesia sopre
ventos mais distantes par perto do meu ego
e dentro do meu ser.

Este homem que ilumina as estórias da vida
pode bem se vangloriar de estar sozinho em um
longo caminho que deve estar.

Saindo na frente
mas andando com os homens.
É nós.