Poesia de rua
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Roupa nova
Como eu queria
uma camiseta molhada,
a como eu queria!
Ia usar ela toda
até esgarçar a manga,
e depois guardava no armário,
só pra dizer que é minha!
sábado, 24 de setembro de 2011
Na São salva praça
Salva na praça,
que esta erva já é de graça.
Solta este free, por que a
polícia já está aqui.
Chama este coreto,
que a favela vem de branco.
Para botar a boca na
butija
,
fama!
sábado, 17 de setembro de 2011
Estilo
Estilo cachorro
é que late por elas,
sabe que você sabe. Que ela sabe,
que ele sabe,
que as meninas fazem, mas que eles
gemem.
Sem tremem,
sem peneira, maça vazia,
astata
de cascata,
sem errata,
sem sonata.
Sem mais nada,
só a casa.
Cheia.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Fera da padaria
Seu Manoel chegou na padaria
come de costume para comer três pães.
Ele pede ao atendente os três,
e 200gm de mortadela, para tomar junto café.
Diz o atendente:
-Não tem café ainda Sr. Manoel.
Então ele pede:
-Me de um guaraná.
Moral de estória:
Nenhuma, o café não estava pronto,
e o Sr. Manoel tem pressa para tudo!
Bom dia.
O bicho comeu
O bicho sobe desce e come,
ele anda que nem um andarilho.
Você vê ele e ele não diz quem você é,
por que na entrada na porta
você não pede licença para todos?
O bicho comeu.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Febre
Novas lutas,
novos trilhos.
Os bondes passam e deixam
seus passageiros em agonia.
A luz da vela descende em ascendência,
e sua
preje
já não me sustenta.
Quero fazer de meu vício uma água escura
para calar você.
Que sofre de solidez tímida,
porém remota,
retorna e bebe,
que sua fonte ainda está aí.
Sua, belo.
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