segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O canto dos pássaros

É um canto encantante,
com tudo que ouve
ele se observa.

Vê nas nuvens a vida e atmosfera,
você canta o semblante
ela te vê na noitada.

Você canta,
eles encantam.
LUZ.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os versos que

Os versos que te revelam,
sobem a vida de um gênio.

Gênio este por ser do rap,
gênio este por sentir fome.

Gênio este por ser maior do que
a imagem representa.

E por ter dentro de casa uma pegada verídica de que
a honra se dá com pau dentro da boca,
é dele?
Abs,

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A vida da gente

A vida da gente é sempre passageira,
quando você quer agonia,
ela te da amor,
quando você quer uma referência,
ela te da luxúria.

Mas e quando você só quer um carinho e
um abraço do irmão?

Somos todos filhos do mesmo vento.
Mesmo a juventude que assume nossa
discordância,
andaremos livres pelo caminho
que o pai nos deixou
numa rua trêmula de
baixismo e obsessão contínua,
sinuosa ao extremo.
Luz,

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A cidade que fala

A cidade é verdadeira,
ela tem suas raízes,
os homens são de vento.

E elas de verniz.
Como a pérola,
jogam seus encantos,
elas abrem para quem?

Acontece que é fato

É fato que furtaram a bicicleta,
também é fato que eu perdi 10 Reais.

Também é fato que eu não tenho mais dívidas,
mas 500 Reais de prejuizo,
aí você está de sacanagem.

Candeia bandido!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

No Bronx

No bronx eu não fumo,
no bronx eu não fumo cigarro,
no bronx eu não bebo,
Eu só malho.

Malho o Judeu,
malho a smorfete,
malho até o Sebastião,
que esta bêbado logo a tarde.

Que quebrada esta donzela,
tão menina mas em favela,
na beira, no precipício. Luz.

O meu pai

Meu velho partiu,
só sobrou a escola,
eu volto sem bola,
e com ar de doutor.

Você me acha zangado,
com dor e debochado,
um palhaço maluco,
vendo as naves e o disco voador.

Seu reggae já não me chama mais,
eu estou assim,
com muita ardência no amor,

e sem pétalas vermelhas,
a cidade ficou.

Pátria mãe quem te pariu,
o Brasil sumiu?
Não só foi eu quem ficou,
Luz.

Como eu choro

Eu choro e mamo.

Eu me amo,
eu sou autista,
meu pai é lenhador.

Eu curto a fama,
eu sou poeta,
você sapeca,
sabe da minha dor.

Assim que se liga,
ela vai danada,
toda apertada,
com ar de louvor.

Fui.

Estive pensando

Estive pensando na vida.
Ela é assim, bem justa, com
injustiças terrenas.

Bem voraz, como uma bela
donzela.

Bem carnal e bem imprópria,
ao contrário do que se queria.

Elas por serem assim,
tão supremas,
dizem que de grande feito
nada é dado sem propósito.

Você quer o óbvio,
te dou o correto,
se não uma pedra basta.

Para segurá la no chão,
ao lado da moita,
no nosso caminho.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Que mundo é este?

Que mundo é este?
chapado de intrigas.
Que mundo é este?

Que eu, em que não vejo
a saída.

Que mundo é este que parece ser o padrão,
que colabora com toda ação.

Ação de vida,
ação de mundo,
objetos do sub mundo,
casas vazias, estão sempre aparecendo.

E vocês parecem que vão cantando.

Os ecos da vida digna,
maré, vermelha e dança.
Sangra.

Amém.

domingo, 2 de outubro de 2011

Os filhos de Jah

Os filhos, ralaram muito,
os súditos viraram crianças.
As nuvens andaram,
mais que você.

Que está tremulo,
sem base. Sem balançar a alma,
com paz e união!

Nova escola

Eu divulgo,
eu divulgo,
eu divulgo
e me canço.

Vou para a escada,
ela me acolhe,
eu volto para casa,
estou cansado!
Paz,