Game over.
Acabou pra mim.
Sei que a vida pede passagem,
mas eu vou caminhar.
De olhos fechados,
desço a correnteza sadia,
a boemia ah de esperar.
Seco bebido,
vinho tragado,
mais um cigarro a boca
á de queimar.
Vento que passa,
linha que traça,
sem meta traçada á de beijar.
O punho da cigarrilha,
nesta linha mal dita, pedras no ar.
Som dissonante,
sem nenhuma meta traçada,
só a beirada a beira mar.
Nesta vida passageira,
meu eco ar de ficar.
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