sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A poesia vive

A poesia vive, grita e revive no meu coração.
Vejo que de noite ela dorme
dentro do meu coração,

se esta casa fosse mais feia
eu viveria em harmonia com o meu senhor,
mas dizendo a verdade,
não vejo nenhum valor.

Se soubesses o quanto andas,
eu te deixaria em paz,
mais uma teia,
mais uma aranha,
para dar de comer na colher.

Ficasse você cheia de pontas,
eu haveria de desamarrar,
só para vela menos triste,
eu gostaria de te beijar,

Mãe você é uma fábula,
e deste mundo não vejo ilusão.
Nossas vidas cheias de prata,
se esbarram na solidão.

Eu até diria umas mil palavras
para poder não menos amar,
estar em casa, comendo meu lanche,
isto sim perfuma meu ar.

Acredito numa vida mais amena
com menos vícios e ilusões,
porém nesta rua tão fria e cinzenta,
só encontro o meu coração.

Você me diria mil palavras,
para decifrar o enigma da paixão,
porém,
dilacerado fosse o monstro,
eu o engoliria de arma na mão.

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