Rosas se falam e se semeiam.
Eu entro liso e saio ileso
até quando a dor para.
O mar tem águas grandes,
as rodas rodam e se assemelham.
Eu curto, fico puto, mudo,
calado ao tom da morte.
Que me da prazer
e abraça o velho do oeste,
tingido de branco púrpura
e solidez adulta.
A vida é vinho, sangue e suor,
eu sou só dor e solidão.
Entre quatro paredes
a gente ilumina a paixão de Deus.
Um só,
e com razão.
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