sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Dia de passagem
Hoje tem festa, hoje tem balada, quem não da nada não recebe cimento, quem não tem chão não recebe poesia, quem sabe da gente, sabe e fica em apuros onde eu vou não vejo televisão, sinto sim aquilo que me incomoda, como se fosse num dejavu, eu subia minha colina, chegava no ato e comia com prazer. Prazeres mundanos são como nossa cinderela, a gente vê sente sabe que está ali, mas não sabe para onde rodamos o bordão, várias camisas mil em reais, a gente se curte e sobe com valão, em sente consome em gente se some, eu vejo prata eu vejo paixão, minha alma cheira o ralo, podre sofre se não, quem sabe brinca como se fosse aguá mas em quem tem fome, de luto eu dobro meu pé para o chão. Cachorro loco da matilha, essa é a parada. Abraço. Kiss. Abs.
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