terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Enquanto o tempo desce

Eu durmo mais que o infinito, quando acordo estou aparelhado. Meu telhado não é de ferro, mas pelo menos a antena capta uma emoção, se abrir uma gota de orvalho, vem uma tribo, se fechar uma cachoira de maça vem uma padaria velha. Eu como e bebo durmo, e sinto eu vejo bala voando. Mas meu pão não assimilo, eu quero agua pó suor. Quero cama para devaneio, quem sabe com vida se semeia a serpente. De água em torno da planta, quem tem céu que se estrague, amanhã vem uma nova chama. Chama da amor com gratidão, em troca meu óleo da prisão. Sobe tanto que chama desce, pouco que veste eu quero só um carinho, pra botar entre pedras e neve. Quem sabe mais ainda uma tv e uma gelada televisão vício dos malditos, nesta casa tem cevada, quem bebe pouco somente, se chora vende o pareo para perder seu cimento, eu subo com vento eu vejo com retina que ilumina, tudo que passa tudo que brilha, tudo que é água. Abs. Quem pede pra voar quer somente uma coisa, amiga na parte com sague da arte. Abs.

Nenhum comentário:

Postar um comentário